sábado, 3 de novembro de 2012

Para Genival Cardoso, “a maioria dos veículos de comunicações da região e Capital tratam os anunciantes como um sócio da empresa”



Genival Cardoso – Diretor e Editor do jornal Tribuna da Calha Norte

Em nossa região e até no Estado como todo, enquanto os veículos de comunicação, olhar para o anunciante e político como mantenedores e não como parceiros comerciais, a ética no jornalismo vai sempre escorrer pelo ralo. A maioria dos veículos de comunicações da região e Capital tratam os anunciantes como um sócio da empresa. Esquecem que, o ANUNCIANTE precisa do meio de comunicação para divulgar e publicar suas ações, produtos ou serviços. Em um anuncio logo se forma uma PARCERIA COMERCIAL, não significa que o veículo de comunicação precisa ser refém do anunciante para que interfira no conteúdo jornalístico da empresa. Enquanto não mudar esse pensamento, não existirá ética no jornalismo em muitos veículos de comunicação da região.
Então a ética. O ouvinte, telespectador ou leitor tem o direito à informação e o jornalista tem a obrigação em se comprometer com o povo, e não se ver pautado por interesses da empresa ou pessoais. Lendo uma cartilha da profissão Jornalista, são funções desse
profissional:
1- Informar ao público com responsabilidade, priorizando a precisão e veracidade da informação, divulgando as notícias com objetividade, honrando seus compromissos éticos com o interesse público. É preciso também respeitar a vida privada e honra das pessoas;
2 - No início do processo de informação, é recomendável que se recuse qualquer trabalho que fira a ética e consciência profissional e assegurar o direito à resposta;
3 - Na coleta de informações é preciso confrontar dados, fatos e versões, apurar a informação e pesquisar;
4 - É preciso qualificar a informação recebida. Questionando e interpretando os dados recebidos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário